O ghostwriter (escritor fantasma) é um escritor profissional contratado para escrever um livro ou texto cujo crédito oficial pertencerá aquele que contrata seus serviços, permanecendo anônimo o escritor contratado.

 

Esta prática não é nova, bem pelo contrário, pois já assim procediam, desde tempos imemoriais, secretários e escribas que escreviam discursos e cartas por encomenda dos governantes, também não raro são os casos em que discípulos de um mestre completavam seu trabalho sob a sua direção e, por vezes, a título póstumo. Até hoje, é costume os presidentes lerem discursos públicos que outra pessoa os tenha escrito, ou que “escritores fantasmas” respondam a cartas de cidadãos em nome do presidente, ou que sejam contratados para escrever suas “autobiografias”.

 

Mas, não só governantes fazem uso dos serviços de um gostwriter, se assim não fosse, muitas ideias excelentes acabariam jamais chegando ao público porque aqueles que as tiveram não conseguem passá-las para o papel, seja por falta de tempo, seja por falta de habilidade com a escrita

 

Nessas situações, a atividade do ghostwriter não só é legítima como necessária para assessorar essas pessoas que precisam manifestar suas ideias e pontos de vista e não têm como fazê-lo adequadamente de outra forma.

 

O ghostwriter não atua como um autor, ele é um assessor do cliente e, com base nos conceitos ou na história que este deseja transmitir, prepara o texto na forma correta, submete-o à aprovação e correção/alterações e dá a forma final.

 

Tudo isto se faz sob o mais absoluto sigilo, ou seja, o ghostwriter jamais aparece para o público e a relação com o contratante é regida por um contrato de confidencialidade.